quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

ANDANDO SOBRE AS ÁGUAS EM NOME DE JESUS


MT.14:22-33
TEXTO CHAVE


22 Logo em seguida ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco, e fossem adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões.
 23 Tendo-as despedido subiu ao monte para orar à parte. Ao anoitecer, estava ali sozinho.
24 Entrementes, o barco já estava a muitos estádios da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário.
25 A quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando sobre o mar.
 26 Os discípulos, porém, ao vê-lo andando sobre o mar, assustaram-se e disseram: É um fantasma. E gritaram de medo.
 27 Jesus, porém, imediatamente lhes falou, dizendo: Tende ânimo; sou eu; não temais.
 28 Respondeu-lhe Pedro: Senhor! Se és tu, manda-me ir ter contigo sobre as águas.
 29 Disse-lhe ele: Vem. Pedro, descendo do barco, e andando sobre as águas, foi ao encontro de Jesus.
 30 Mas, sentindo o vento, teve medo; e, começando a submergir, clamou: Senhor, salva-me.
 31 Imediatamente estendeu Jesus a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?
 32 E logo que subiram para o barco, o vento cessou.
 33 Então os que estavam no barco adoraram-no, dizendo: Verdadeiramente tu és Filho de Deus.
É importante destacarmos nesse texto três aspectos que considero importantes para o nosso crescimento e amadurecimento espiritual:

  • Jesus no ensina de maneira clara que o propósito da sua retirada naquele momento, era o seu desejo estar a sós com o Pai em oração, o que é vital para quem tem um relacionamento íntimo com Ele. Precisamos nas nossas vidas e agendas “apertadas” ter tempo para estar a sós com o Pai, esta atitude fará com que cresçamos espiritualmente e estejamos prontos para os desafios e lutas da vida, praticando com disciplina para cada dia estar mais parecido com Jesus.

  • A atitude de Pedro não demonstrava nenhuma espécie de teste que ele estava fazendo com Jesus, mas sim, de ser o primeiro e o único naquele momento a ter fé suficiente para espantar o medo e ir ao encontro de Jesus, o que o levou a experimentar de maneira sobrenatural a demonstração incomum do Poder de Deus. Nem sempre as nossas atitudes intempestivas baseadas na nossa fé, produzirão o suprimento de nossas necessidades, mas sim, ao chamado de Jesus para nós transmitindo que n’Ele nós podemos confiar e que sempre o encontraremos com as suas mãos estendidas para nos socorrer.

  • Quando na nossa caminhada com Jesus decidimos olhar para as circunstâncias e não para o Senhor a tendência natural é que afundemos nos nossos medos e adversidades, com Pedro não foi diferente, muito embora fizesse a aplicação da sua fé mais do que os outros discípulos, na caminhada Pedro atentou mais para o mar e o vento do que para Aquele que o ordenou ir até Ele. Quando Jesus nos chama, não devemos exitar, e também não devemos tirar os olhos d’Ele, pois, quando assim agimos tendemos a colocar a culpa nas circunstâncias, nas pessoas, nos nossos Pastores, nos líderes, na esposa, no marido, nos filhos... , o negamos, deixamos de ser igreja, saímos da igreja (instituição) e da comunhão com os irmãos.

O Senhor torna sublime a grandeza da fé na vida do discipulado, Ele oportuniza aos discípulos e a todos nós o poder de segui-lo mesmo nas adversidades e em meio às circunstâncias.

Quando confiamos no Senhor não existem barreiras, ventos, ondas, obstáculos, muros, impedimentos, etc.,  caminhar sobre as águas é só uma pequena demonstração do que Jesus pode fazer na vida daquele que nele confia, a necessidade daquele momento era andar sobre as águas sem afundar, e a sua necessidade neste dia qual é? Você tem fé suficiente para clamar e ver a resposta de Deus em sua vida?
Então ande em nome de Jesus.



No Amor do Pai que nos faz Um.
David Oliveira